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EXERCÍCIO FÍSICO: O melhor plano de saúde?

  • Foto do escritor: Instituto NeuroAlpha
    Instituto NeuroAlpha
  • 5 de ago.
  • 3 min de leitura

Por que precisamos repensar a forma como consideramos o exercício físico


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A frase "exercício é o melhor remédio" já é amplamente difundida. Mas, diante de tantos corpos adoecidos, mentes exaustas e diagnósticos em alta, vale fazer uma pergunta mais crítica: que tipo de exercício estamos praticando? E com qual finalidade?


O que a Neurociência e a Fisioterapia revelam é que não basta se movimentar por se movimentar. O exercício físico pode, sim, ser um plano de saúde poderoso — desde que orientado, intencional e baseado no conhecimento de como o corpo e o cérebro funcionam juntos.


A conexão entre movimento e cérebro: o que a ciência já sabe

O Sistema Nervoso não é uma estrutura isolada do restante do corpo. Ele depende da movimentação para se desenvolver, se manter funcional e se adaptar ao longo da vida. E não estamos falando apenas de grandes exercícios aeróbicos ou treinos de musculação.


A neurociência do movimento mostra que o corpo em movimento estimula:

  • Neurogênese: produção de novos neurônios, especialmente no hipocampo (área da memória)

  • Neuroplasticidade: reorganização de redes neurais, essencial em reabilitação e prevenção

  • Neurotransmissores: como serotonina, dopamina e noradrenalina, ligados ao humor, foco e motivação

  • BDNF (fator neurotrófico derivado do cérebro): proteína chave na sobrevivência e crescimento neuronal


Ou seja, movimento e cognição caminham lado a lado. Mas nem todo movimento é terapêutico. E é aqui que entra a importância da Fisioterapia especializada.


O papel da Fisioterapia: muito além da reabilitação

Durante muito tempo, a Fisioterapia foi vista como uma área restrita à reabilitação de lesões ou doenças já instaladas. Mas essa visão está ultrapassada.


A Fisioterapia atual, especialmente nas áreas neurológica, esportiva e ortopédica, atua de forma estratégica na promoção da saúde física e mental, prevenção de disfunções e melhora do desempenho funcional.


Mais do que propor exercícios genéricos, o Fisioterapeuta:

  • Avalia padrões de movimento e suas relações com o sistema nervoso

  • Identifica alterações motoras sutis antes que se tornem lesões ou limitações

  • Prescreve intervenções com objetivos neuromotores, cognitivos e metabólicos

  • Integra o plano de cuidado com áreas como nutrição, neurologia, psicologia e neurociência


É o movimento com propósito. E com ciência.


Movimento é estímulo cerebral

Movimentos complexos — como caminhar em diferentes terrenos, agachar, transferir peso, mudar de direção ou integrar membros superiores e inferiores — ativam múltiplas áreas cerebrais ao mesmo tempo.


Além disso, o aprendizado motor e a variação de estímulos são ferramentas poderosas para:

  • Prevenir o declínio cognitivo

  • Melhorar a atenção e a memória de trabalho

  • Reduzir sintomas de ansiedade e estresse

  • Reorganizar padrões motores em casos de dor crônica ou distúrbios neurológicos


A prática clínica mostra que pacientes que retomam o movimento com orientação especializada não só recuperam funções físicas, mas também apresentam melhora no sono, no humor, no foco e na disposição cognitiva.


E não, nem todo exercício é igual

Aqui está o ponto crucial. Dizer apenas “exercite-se” é o mesmo que dizer “alimente-se bem” sem considerar diagnósticos, intolerâncias ou necessidades específicas.


O exercício precisa ser prescrito, orientado e periodizado com base em objetivos claros:

  • Você quer prevenir lesões?

  • Deseja melhorar o desempenho cognitivo?

  • Está lidando com dor crônica?

  • Apresenta queixas de fadiga mental ou esquecimentos frequentes?


Cada caso exige um plano de tratamento e acompanhamento individualizado. E é aí que está o diferencial: a expertise do profissionais é que fazem toda a diferença entre essa ponte entre o corpo e o cérebro.


O movimento como prevenção de doenças neurológicas

Estudos robustos já demonstram os efeitos do exercício orientado na prevenção e tratamento de:


  • Doença de Parkinson

  • Acidente Vascular Cerebral (AVC)

  • Declínio cognitivo leve e demências

  • Transtornos ansiosos e depressivos

  • Síndrome da fadiga crônica

  • Afasia, apraxias e distúrbios do equilíbrio


Quando o exercício é conduzido dentro de um plano terapêutico, os ganhos não são apenas físicos — são neurofuncionais e estruturais.


No Instituto NeuroAlpha: movimento, cérebro e ciência integrados

O Instituto NeuroAlpha parte de um princípio fundamental: cuidar do cérebro é também cuidar do corpo que o sustenta e dá sentido à experiência humana. Por isso, une o olhar da Neurociência com a atuação clínica em Fisioterapia, por meio de protocolos exclusivos de Fisioterapia especializada, Neuromodulação Não Invasiva, avaliações cognitivas aprofundadas, reabilitação cognitivo-motora e intervenções especializadas para diferentes condições neurológicas e ortopédicas.


O trabalho conjunto da Dra. Cynthia Bedeschi e do Dr. Paulo Roberto Costa, fisioterapeutas e professores com ampla experiência clínica e acadêmica, permite que cada paciente seja acompanhado de forma única, com estratégias terapêuticas baseadas em evidência científica, integrando mente, corpo e funcionalidade.


Sejam os objetivos voltados à prevenção de declínio cognitivo, otimização do desempenho esportivo, reabilitação neurológica ou melhora da qualidade de vida, o cuidado é sempre construído com profundidade, ética e personalização — pilares que definem a essência do Instituto NeuroAlpha.


Instituto NeuroAlpha


 
 
 

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