
Hoje, 28 de Fevereiro, celebramos o Dia Mundial das Doenças Raras, uma data essencial para reforçar a conscientização, o diagnóstico precoce e a busca por novas abordagens terapêuticas. Com mais de 7 mil doenças raras identificadas, estima-se que aproximadamente 300 milhões de pessoas em todo o mundo convivam com essas condições. Para muitos pacientes, o caminho até um diagnóstico correto e um tratamento adequado ainda é repleto de desafios.
A Complexidade das Doenças Raras
As doenças raras, em sua maioria, possuem origem genética e podem se manifestar em diferentes fases da vida, desde a infância até a idade adulta. Muitas dessas condições afetam múltiplos sistemas do organismo, tornando seu manejo ainda mais complexo. Em muitos casos, não há cura disponível, e os tratamentos visam melhorar a qualidade de vida, controlar sinais e sintomas e postergar a progressão da doença.
Entre essas condições, destacam-se as ataxias raras, um grupo de distúrbios neurológicos caracterizados pela perda progressiva da coordenação motora. Além das ataxias, outras doenças raras, como síndromes genéticas também apresentam desafios consideráveis no diagnóstico e tratamento.
Avanços na Ciência e Novas Possibilidades Terapêuticas
A ciência tem sido uma grande aliada no enfrentamento das doenças raras. Nos últimos anos, terapias gênicas, medicamentos inovadores e abordagens personalizadas ganharam espaço, trazendo esperança para pacientes e suas famílias.
No entanto, além dessas opções, outras estratégias terapêuticas vêm sendo estudadas para auxiliar no manejo dessas condições, como a Neuromodulação Não Invasiva.
Neuromodulação Não Invasiva: Uma Alternativa Promissora
A Neuromodulação Não Invasiva consiste no uso de estímulos elétricos ou magnéticos para ajustar e optimizar o Sistema Nervoso, promovendo alterações funcionais que podem beneficiar pacientes com doenças neurológicas raras.
Para casos como as ataxias raras e algumas epilepsias resistentes a medicamentos, essa abordagem tem se mostrado promissora ao modular circuitos neurais acometidos, promovendo melhora das funções neuromotoras e cognitivas dos pacientes.
Embora os resultados variem conforme o tipo e a gravidade de cada condição clínica, estudos sugerem que a Neuromodulação Não Invasiva pode potencializar a plasticidade neuronal, favorecendo a recuperação e adaptação do cérebro a desafios impostos pelas doenças.
É importante ressaltar que nem todos os pacientes com doenças raras são elegíveis para a neuromodulação não invasiva. Muitas doenças raras não são indicadas para esse tipo de tratamento. Por isso, a avaliação criteriosa por um profissional altamente qualificado é essencial para determinar a elegibilidade do paciente e estruturar um protocolo adequado. A Dra. Cynthia Bedeschi recebe pacientes de vários estados para essa averiguação e tratamento, utilizando protocolos exclusivos que garantem uma abordagem personalizada e baseada em evidências científicas.
Um Futuro de Esperança
Para quem deseja se aprofundar no universo das doenças raras, o Instituto Fisioterapia Liberta disponibiliza a aula especial "Atualizações em Doenças Raras", ministrada pela Profa. Dra. Cynthia Bedeschi. Nesta aula, a Dra. Cynthia Bedeschi apresenta um panorama atualizado sobre essas condições, abordando estatísticas recentes, novas terapias e pesquisas promissoras. O conteúdo é voltado tanto para profissionais de saúde quanto para famílias que buscam compreender melhor os desafios e avanços nesse campo. Para saber mais, clique aqui.
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No Dia Mundial das Doenças Raras, reforçamos a importância da união entre ciência, profissionais de saúde e sociedade para proporcionar melhores condições de vida a quem enfrenta essas condições. Cada avanço no conhecimento e na inovação representa um passo significativo na jornada desses pacientes, trazendo mais esperança para o futuro. A Neuromodulação Não Invasiva surge como uma aliada nessa busca por mais qualidade de vida, demonstrando como a ciência e a tecnologia podem transformar realidades.
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